llegando en la grande babylon

Malandramente resolvi escrever no word e passar pro blog copiando e colando, por questões, mesmo, de seqüela pessoal. Sabe como é... eu sofro desse nobre mal.
Enfim, vou tentar escrever resumidamente oq andou acontecendo por aqui.

¡Hola,Madrid!

Correria no aeroporto pra trocar meus reaizinhos por dólar, pra gastar no free shop – coisa q eu, com minha famigerada seqüela, não me liguei em fazer antes. Dinheiro trocado, despedidas feitas, até a última e mais bonitinha. Eu, mamãe, papai e todos os outros adultos chorando... normal. Até que eu fui me despedir do meu bebê (o Caio), chorando ainda, dando tchau. Ele olhou pros lados e fez uma cara (juro) de como se tivesse caído a ficha, ai olhou pra mim e começou a chorar também..mas um choro doído, como se tivesse entendido o que ia acontecer. Não daqueles choros de criança com fome e/ou entediada. Aí foi que eu caí em lágrimas pesadas. E todas as pessoas em volta também. Cena de filme. Aiaiai.

Vôo tranqüilo. Pensamos em roubar os travesseiros, mas não rolou pq as bolsas (bagagem de mão) estavam “paraibamente” lotadas. Claro. Só deu pra roubar as meias q deram no avião mesmo – q mais pareciam tala, sabe. De enfaixar o pé/mão. – e q, mais tarde, nos foram absolutamente úteis, ou melhor, necessárias! Comidinha gostosa, “chafé”(chá de café) e vinho pra ficar doidona e passar o tempo...chillin´ no avião. Mais uma vez, no melhor estilo paraíba de viajar. Hehe.
Dormimos, acordamos, dia. Olhamos pela janela, uma claridade da porra. Olhamos pro monitor das tvs e onde estávamos: Saara! Hahaha e mais uma vez o estilo paraíba de viajar bateu à nossa porta e fomos obrigadas a cantar baixinho(médio.ok.confesso) “atravessamos o deserto do Saara. O Sol estava quente e queimou a nossa cara...” Ah! Q belê!
Chegamos em Madrid! Hola, q tal. Medo de ser levadas praquelas salinhas de interrogatório pra putas brasileiras. Total,ne. Ainda mais pq no meu passaporte ta q eu sou de Manaus(logicamente), e meu pai tinha me dito, uma semana antes, q viu no jornal q o maior índice de putas brasileiras era o das vindas do Amazonas! Hahahaha
Tentei parecer seria, nerd..estudante seria,ne. E foi isso. Completamente tranqüilo. So perguntaram oq a gente tava indo fazer. Falamos q estudar. Estudar oq. Direito na Autônoma de Madrid. Pronto. É nois, negreen!

Primeira parada: casa do Jório (sim, o marido, q eu nunca tinha visto na vida, da irmã do Gustavo que, por sua vez, não estava em Madrid ainda!). Táxi. Simpatia do anfitrião, ou melhor, guardião das nossas malas. Mochilão de camping nas costas e fomos pegar o famigerado metro madrileño rumo ao nosso albergue. Sim, é um ótimo metro. Pega a cidade inteira com milhões de baldeações mas, pra nossa infelicidade total e completa, a tecnologia das escadas rolantes no metro ainda não está muito difundida em Madrid, sabe..então tivemos q subir e descer alguns milhares de lances. Maravilha. Eu adoro andar e subir escadas mesmo,ne.. geração saúde total! o/ wu-rul.

Já no albergue foi tudo tranquilinho, o albergue era super “hi-tec”,sabe.a gente ganhou um “relógio” q, na real, era uma chave magnética, ou seila oq, q abria todas as portas do albergue e era especifico pra porta dos quartos de cada um E pra porta do locker(armário) de cada um! Uma loucura!
Saímos às ruas em busca de comida, afinal já tava tarde e ai, tcharam: era um pouco mais de 2 da tarde. Só que aqui na Espanha as coisas REALMENTE fecham de 2 as 5. Chega a ser patético. E a gente teve q procurar um restaurante aberto! Sim, um restaurante aberto! Pq ate alguns fecham! Haha Encontramos uns jovens na rua e fomos pedir informação e tal. Acontece q eles estavam completamente bêbados! Bêbados às 2 da tarde! Hahaha e levaram a gente pra um bar ali perto q tb era restaurante. Por cagada total nossa, era, por acaso, o Museu del Jamón. Tipo uma parada mt típica daqui. Resumindo: pedimos um ½ frango com fritas, oq seria no Rio um prato individual e tal,ne. NÃO! Era a metade de um frango de verdade! Um frangão de padaria,sabe..so q cortado pela metade! Hahahaha aaaaiaiai Madrid...
Voltando ao albergue, caminhando pelas ruas, descobrimos q estávamos numa parte do bairro completamente lotada de “chinos” (eh como eles chamam as lojinhas dos chinas aqui q vendem tipo de tudo,sabe), mais especificamente os dos relogios. Ê uruguaiana! E descobri, também, que no meu quarto tinha uma alemã(Kate) e um cidadão morador da Austrália, com cara de indiano e jeito de geek pobre coitado, de nome impronunciável, enquanto Laila tava num quarto q SO tinha homem. A princípio, um francês(Julian, ou “Barra Mansa cover”- igualzinho!só q bem mais alto.e gato), um australiano(esqueci o nome,mas era parceiro) e um argentino(acho que Daniel)..todos gracinha e q ficavam andando de toalhinha, cuequinha pelo quarto E eram limpos e organizados. Hahaha
È... esse foi o primeiro dia.
Depois escrevo mais do q eu lembrar dos outros. ¿Vale? Provavelmente sem ordem cronológica, afinal, como eu venho dizendo, a seqüela é minha maior companheira.

Besos